quarta-feira, 19 de maio de 2010

... um tempo


... um tempo para estar fora da roda, alheio aos estímulos constantes, do mundo túrgido de sensações. Dei-me um tempo de você, de mim, deles. Quero ficar como às três horas da tarde: vegetativo no calor, lançado ao sofá da sala onde tudo que existe é mentira, pra dentro, nada entra, e até o suor temeroso figura no limiar das saídas porosas que povoa uma pele em hibernação.